terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma coisa é certa: conhecimento nunca é demais!



No dia 06 de julho começa a Oficina de Produção Audiovisual, no liceu de Artes Claudio Santoro, com Jean Robert César. Como aqui nas terras do “Jaraqui” tudo é grande, Jean Robert também é grande: grande produtor, grande amigo, grande parceiro! Nos conhecemos em 2003 quando, Luis Carlos Martins – roteirista e diretor de “A Selva na Selva: a vida dos mitos, os mitos da vida” (1º. DOCTV) – convidou-nos para participar do projeto (Luiz Carlos. diretor; Jean Robert, produtor; e eu como co-diretor e diretor de fotogrfia). Até então eu o tinha visto trabalhar em outro projeto, de um outro amigo meu. Jean, com sua larga experiência em audiovisual, tomou conta da equipe com toda a destreza: 7h na van, 7 e 20 café da manhã, 8 e 50 na locação para preparar luz, 9 e 15 h gravando com entrevistado, 11 e 45 almoço, etc. Administrou tudo – a verba e a equipe - com “conhecimento” de causa. Conhecimento adquirido com seu pai e mais de 23 anos de longas-metragens, videoclipes nacionais, documentários, campanhas políticas, filmes publicitários, mini-séries, reality shows e... um curta-metragem do qual ele se orgulha muito: “Nas Asas do Condor”. Primeiro curta-metragem, em quase 30 anos, finalizado em película! Esse marco ninguém tira da gente! No dia da estréia, no Amazonas Film Festival de 2007, Jean – que junto comigo e a diretora Cristiane Garcia, tinha assistido ao teste de projeção em uma das salas do Millenium - era só alegria! - Este curta não foi fácil! Como ele disse: “é um curta com infraestrutura de longa-metragem: é inspirado num conto literário, tem avião, várias locações, animação, crianças, falta de verba, tudo!” Jean abraçou este projeto e nos ensinou a olhar este filme, com apenas 20 minutos de duração, como um “produto”. Jean me ensinou a não ter medo de ouvir “não”; me estimulou a captar recursos, a buscar possibilidades no “quase impossível”. Jean é uma dessas pessoas, que assim como eu, têm paixão pelo que faz! Paixão e conhecimento aliados à vontade de realizar! Para ele o “longe” é ainda mais longe que o longe de Richard Bach em “Fernão Capelo Gaivota”. Na Oficina de Produção Audiovisual vamos aproveitar, porque conhecimento nunca é demais!

Paulo Freire é diretor de cena e diretor de fotografia.

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